Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2011

Ídolos de pés de barro

Nunca tive a pretensão que o futebol fosse uma escola de virtudes. Também no entanto nunca fui pelo oposto, considerando que o jogador de futebol encarna uma série de vícios e/ou é basicamente estúpido. Acredito antes que o futebol é o reflexo da sociedade em que se insere, com algumas deformações na proporcionalidade, mas que no geral se encontrará de tudo, desde intelectuais até atletas mais boçais. Tinha no entanto, independentemente de cores clubisticas, dois jogadores como exemplo de postura, e tal ainda faria mais sentido, devido ao facto de serem grandes amigos apesar das desavenças dos clubes das camisolas que vestiam. Refiro-me aos Costas, ao Rui e ao Jorge. No entanto, como os ídolos humanos estão destinados a terem pés de barro, factos das suas vidas pessoais, mais concretamente da vida conjugal desiludiram-me bastante, obrigando-me reformular a opinião acerca dele. Um traiu a mulher... o outro bateu-lhe. Tais actos sobre alguém com quem se escolheu para assumir um projecto

Gastar ou não gastar

Não querendo defender nenhum político em especial, até porque o principal problema da política em Portugal é o clientelismo, há no entanto que desmitificar a ideia de que a direita cria riqueza e a esquerda gasta-a. Basta ler as declarações de Pedro Santana Lopes e/ou olhar para as contas da Madeira, para se chegar à conclusão que quem gosta realmente é o Populismo, um pouco assim como os pais que não sabem dizer não aos filhos e os mimam em demasia, criando adultos fracos, sem capacidade de reagirem a contrariedades e se adaptarem a dificuldades. A crise advém mais dessa mentalidade e de uma ideia absurda de absoluto e perene crescimento. A crise veio para ficar enquanto não arregaçamos as mangas para a combater e não para a adiar arrumar noutro lado qualquer. As pessoas têm que entender que um défice de 2% que seja significa que ganhamos 100 e gastamos 102 e só pode ser colmatado se no ano seguinte ganharmos mais que 102, ou seja se tivermos um crescimento económico superior ao