Ídolos de pés de barro

Nunca tive a pretensão que o futebol fosse uma escola de virtudes. Também no entanto nunca fui pelo oposto, considerando que o jogador de futebol encarna uma série de vícios e/ou é basicamente estúpido.
Acredito antes que o futebol é o reflexo da sociedade em que se insere, com algumas deformações na proporcionalidade, mas que no geral se encontrará de tudo, desde intelectuais até atletas mais boçais.
Tinha no entanto, independentemente de cores clubisticas, dois jogadores como exemplo de postura, e tal ainda faria mais sentido, devido ao facto de serem grandes amigos apesar das desavenças dos clubes das camisolas que vestiam. Refiro-me aos Costas, ao Rui e ao Jorge.
No entanto, como os ídolos humanos estão destinados a terem pés de barro, factos das suas vidas pessoais, mais concretamente da vida conjugal desiludiram-me bastante, obrigando-me reformular a opinião acerca dele.
Um traiu a mulher... o outro bateu-lhe.
Tais actos sobre alguém com quem se escolheu para assumir um projecto de vida, além de ignóbil parecem me masoquistas e auto-flagelantes... São um profundo desrespeito quer pela outra pessoa, quer por si próprios...
Mas ídolos está visto que eram só em campo. Cá fora são feitos de erros, virtudes e defeitos como quaisquer outros.

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